Fazer uma consolidação de dívidas é basicamente juntar duas ou mais dívidas em uma só e, quando possível, pagar menos juros, mas acima de tudo, com uma parcela menor que a somas das que você já paga.

Inclusive, é uma forma incrível de ORGANIZAR, transformando várias dívidas com várias datas de pagamento, em uma única parcela com um único dia de vencimento.

Em outras palavras, você vai até seu banco, ou alguma outra instituição financeira, e propõe um novo empréstimo, mas que é utilizado imediatamente para quitar as anteriores.

Ao fazer isso, muitas pessoas fazem uma grande confusão na hora de realizar a consolidação e o que era para resolver o problema, se torna um problema ainda maior.

Mas fica tranquilo, eu citei a consolidação com este objetivo de pegar menos juros no nosso post PQ5+1, mas aqui eu vou aprofundar e te contar como fazer corretamente a consolidação de dívidas, além de  deixar algumas orientações pra você resolver de vez o seu endividamento.

Quando vale a pena fazer a consolidação?

Sempre que você tiver dívidas com taxas elevadas, prazos curtos e encontrar algum empréstimo com condições melhores vale a pena fazer a consolidação.

Como já disse antes é basicamente trocar várias dívidas por uma única, mas com um objetivo: TER UMA PARCELA MENOR!

Essa história de conseguir pagar menos juros é ótimo, mas aqui não é o principal. Se você está entrando no vermelho todos os meses por causa das contas que não cabem no seu orçamento, não adianta trocar um monte de parcela por uma única parcela praticamente igual às anteriores.

Isso quer dizer que mesmo que você encontre uma taxa de juros um pouco mais alta, se você conseguir alongar mais o prazo deste novo empréstimo consolidado, conseguindo assim uma parcela menor, vale muito a pena fazer a consolidação.

A construção de moedas empilhadas, ao lado prédios e casas de brinquedo de madeira.

Como fazer a consolidação e ainda pagar menos juros?

Na prática existem três formas de você conseguir reduzir as taxas de juros no processo de consolidação de dívidas:

    • Solicitando ao seu banco
    • Dando um bem como garantia
    • Fazendo a portabilidade

Normalmente, quando alguém sente que precisa fazer a consolidação de dívidas, as margens para créditos mais rápidos como consignados, etc, já foram utilizadas, sendo assim, a melhor forma de encontrar boas condições para fazer a consolidação é ir até o seu banco e solicitar ao seu gerente.

Provavelmente, a taxa de juros será um valor intermediário ao valor das taxas que você já paga. Mas com isso você tem a oportunidade de trocar dívidas caras como cheque especial e rotativo por uma com taxa muito inferior. Tudo vai depender das dívidas que você vai consolidar.

Outra forma de conseguir taxas menores, é dando um bem como garantia. Se você perguntou pro gerente do seu banco e não foi possível conseguir um empréstimo com prazo mais alongado e com taxas menores, você pode sugerir dar um bem como garantia. o chamado EMPRÉSTIMO GARANTIDO. Isso vai fazer com que as taxas reduzam significativamente e você ainda pode alongar o prazo por vários meses.

Por fim, se você não conseguiu nada interessante no seu banco, você pode tentar em outro banco. Basta ir até a agência e solicitar uma consolidação das suas dívidas de outro banco que você já tem conta.

O novo banco tem interesse neste tipo de negociação e pode propor pra você condições melhores para você levar a dívida para lá.

Quando fazer a consolidação?

Quando você conseguir uma empréstimo com PARCELA MENOR que te permita quitar boa parte das suas dívidas, ou pelo menos as mais caras.

Aqui eu deixo uma dica que dou para todas as pessoas que eu ajudo: Alongue o prazo o MÁXIMO POSSÍVEL.

Assim você também consegue uma parcela menor o suficiente para colocar seu orçamento em ordem.

Normalmente, quando falo isso as pessoas me dizem “Mas João, eu não quero ficar pagando dívida por muito tempo”.

Ótimo! Então junte o dinheiro e vá fazendo aportes para quitar antecipadamente, depois que seu orçamento estiver no azul.

Ter uma dívida com prazo de 180 meses, não significa ficar devendo por 180 meses. Você pode pagar antes, se conseguir organizar sua vida financeira, e exatamente por esse motivo eu digo que ao fazer a consolidação, ter uma parcela pequena é muito mais importante que conseguir uma taxa de juros menor.

Ela resolve todos os problemas?

Se você tem gastos acima do que sua renda permite, não vai adiantar consolidar suas dívidas. Isso vai apenas dar um “refresco” temporário. Uma sensação que inclusive pode ser muito perigosa. Fazendo com que você acredite que está tudo bem e volte para os velhos hábitos financeiros que te fizeram se endividar.

E sabe o que acontece depois…?

A consolidação se torna impossível, pois se você já usou seus bens para dar como garantia, se você já atingiu o limite da sua “margem empréstimos baratos”, as próximas tentativas de empréstimos no seu banco podem ser cada vez mais caras e desvantajosas.

Foto representando liberdade financeira como a chave para uma boa qualidade de vida!

DICA AZUL!

Um último detalhe muito importante: Lembre-se de incluir no valor tota solicitado para consolidação contas que você tem em atraso como água, aluguel, mensalidades da escola, etc… É uma excelente forma de acabar com a dor de cabeça e ainda ter a oportunidade de dar um “reset” nas suas contas. Além de pagar tudo em dia no próximo mês.

Se ficou alguma dúvida sobre consolidação, lembre-se de deixar nos comentários ai em baixo que eu vou responder a cada um deles. 😉

Beijo e #boraREALizar

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