? O que você vai descobrir:

Como aumentar a produtividade da empresa que você lidera cuidando das pessoas que trabalham todos os dias pelo seu negócio e pela sua ideia, através da técnica mais definitiva de motivar alguém: uma vida com qualidade e sonhos que se realizam. 


Vou te contar uma história, onde talvez você pode ser qualquer um dos personagens.

Sexta-feira, dia 04 de Dezembro. Paulo bate na porta da sala do chefe e, com a porta entre aberta, fala todo envergonhado.

–  Sr. Almeida… Boa tarde.

– Boa tarde, Paulo. Pois não? – Responde ele, e muito ocupado sequer desvia o olhar dos papéis que analisava. – Precisa de algo?

– Não. Não. Tudo está ótimo.

– Em que posso ajudar?

– Então… Lá em casa as despesas estão bem altas e este mês é aniversário da minha filha e mês que vem o senhor sabe, é Janeiro e vem a matrícula da escola dela.

O Sr. Almeida finalmente olha para Paulo e entende do que se trata.

– Outro vale Paulo?

– Então… – Paulo ri sem jeito e continua – Toda hora tem um gasto que pega a gente de surpresa.

– Surpresa? Mas Paulo todo ano na mesma data sua filha faz aniversário e no mesmo mês você paga a matrícula da escola.

Assim, Paulo coça a cabeça sem dizer nada enquanto o chefe, como sempre muito gentil e compreensivo, assina um outro vale para suprir o problema no orçamento do colaborador.

– Aqui está. – Sr. Almeida entrega o vale nas mãos de Paulo – Dê os parabéns à Amandinha.

– Muito obrigado, Sr. Almeida. Essa é a última vez.

Quinta-feira, dia 12 de Janeiro. Paulo bate na porta da sala do chefe e com a porta entreaberta… o filme se repete mais uma vez.


Porque esse comportamento se repete?

Esta não foi a primeira e nem tão pouco será a última vez que Paulo estará com sua atenção voltada 100% para o dinheiro que ganha e não para sua completa falta de planejamento que acentua, absurdamente, a forma equivocada com que gasta seu dinheiro e de sua família.

Antes de entendermos o porquê desse filme se repetir na maioria das empresas do Brasil, vou dar um passo atrás e contar um pouco sobre como o cérebro humano funciona.

O ser humano é um ser dotado de instintos. Estes podem ser compreendidos como reações, impulsos e respostas automáticas inerentes ao comportamento animal, que normalmente se relaciona à sobrevivência. Inclusive, este pode ser considerado o principal instinto que nos governa na última instância de qualquer que seja nossas ações: O instinto de sobrevivência.

Resumindo, todo ser que vive deseja continuar assim, vivo, vivant, alive, lebendig. Então não importa se você é uma barata ou uma pessoa, uma bactéria ou uma baleia azul, coxinha ou mortadela. Tudo que vive não deseja morrer. Isso pode parecer óbvio, mas na prática não é tão simples. O instinto de sobrevivência, que por sua vez, parece intangível e abstrato, se divide em dois outros e estes sim VOCÊ CONHECE e fatalmente lida com eles todos os dias: A busca pelo prazer e a fuga da dor.

?Pare 10 segundos e relembre: QUAIS AS ÚLTIMAS 3 COISAS QUE VOCÊ FEZ?

Eu desafio você a não encontrar uma conexão com buscar prazer ou fugir da dor em algum nível. Pode buscar. Vamos lá. No final tudo que fazemos em nossas vidas se limita a estes dois instintos: buscar prazer e fugir da dor. Quer ver?

?Trabalhar ➡️ Ganhar dinheiro ➡️ Viajar ➡️ Buscar Prazer

?Entregar currículo ➡️ Conseguir trabalho ➡️ Ter dinheiro ➡️ Comprar comida ➡️ Saciar a fome ➡️ Fugir da dor

?Fazer caminhada ➡️ Emagrecer ➡️ Se sentir bonito(a) ➡️ Buscar prazer

?Pedir um vale  Comprar um presente para a filha ➡️ Fugir da Dor

Mas quando eu me olho no espelho e me sinto com uma aparência invejável eu estou buscando prazer ou fugindo da dor de me sentir feio? Os dois! É natural você ter alguma dificuldade de identificar o instinto final. As duas coisas estão bastante relacionadas e tão intrínsecas no nosso cérebro que são quase indissociáveis, muito embora completamente distintas. Afinal,

“não sentir dor nos trás prazer e ter prazer nos distancia da dor, ainda que momentaneamente”.

Mas, o que isso tudo tem haver com o bendito vale do Paulo?

MUITO! E vai ficar ainda mais claro quando eu colocar mais dois ingredientes nesta receita Super Poderosa: Visão de curto prazo e Sentimento de frustração.

Vamos lá! Se somos um animal, que apesar de se conceber como racional, é governado pelo instinto de sobrevivência como qualquer outro animal, a única coisa que nos importa é o AQUI E O AGORA, isto é, o PRESENTE. Todos os nossos sentidos, emoções e ações se dão no presente. Mesmo sendo os únicos animais que raciocinam o tempo, não conseguimos sentir a dor do braço que se quebrará daqui a duas horas nem o prazer do chopp no happy hour de sexta, se agora são 17:00 e você ainda se encontra em frente ao seu computador.

Para um animal, a vida acontece no agora e o futuro é uma mera especulação.

Sendo assim, é natural que à medida que o horizonte de tempo se distancia o impacto dessas coisas que podem acontecer – ou não – tomam cada vez menos espaço em nossas mentes e direcionam cada vez menos nossas ações no presente. Isso é biológico! De modo geral, nos preocupamos muito mais com tudo que acontece próximo do agora, do que com o que acontecerá no “sei lá quando”, ou seja, por natureza, temos uma visão de curto prazo como um modo default do nosso cérebro e por isso PLANEJAR-SE é um exercício que demanda INTENCIONALIDADE E DISCIPLINA.

O sentimento de frustração – ou a fuga dele – é o outro ponto que alimenta esta visão de curto prazo. Você já quis muito algo, quis com todas as suas forças e na hora H deu errado? Como se sentiu? Muito provavelmente a resposta é frustrado! Eu já me senti assim inúmeras vezes na minha vida e estou certo que isso deve se repetir. E isso é algo POSITIVO!

? Eu não estou LOUCO! Calma. hahaha

Há uma intenção positiva por trás da frustração, alertar você de que a sua estratégia para atingir um objetivo estava equivocada e que na próxima vez precisa agir diferente. Pois é, fugir da dor da frustração é algo que também nos motiva (e muito) quando estamos buscando conquistar algo. Mas o fato é que fugimos dela mais que minha namorada de filme de terror. E qual a melhor forma de não se frustrar? Não fazendo planos!

? E aí mora o perigo!

Para fugir da dor da frustração, inconscientemente (e muitas vezes conscientemente), evitamos olhar para nossos objetivos de longo prazo, focamos absolutamente no curto prazo. Deixamos sonhos futuros como uma casa própria, aposentadoria, a viagem dos sonhos, o carro com cheiro de novo, em prol de distrações que nos distanciam de tudo que nos é mais importante. Não poupamos para despesas que sabemos exatamente quanto custa e quando ocorrem, gastamos tudo no presente, pois prazer só se sente agora, e por fim… o Paulo pede o vale ao Sr. Almeida.

?Entendeu?

Enquanto não tomamos consciência somos governados indiscriminadamente pelos nossos instintos, como viajantes sem leme, à deriva, no meio do oceano. Ou como já dizia Carl Jung, um dos mais importantes psicólogos de todos os tempos:

“Até você se tornar consciente, o seu inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino.”

Talvez você conheça alguns “Paulos”. Pessoas que frequentemente recorrem a vales, adiantamentos, pedem aumentos sempre para corrigir os furos em seus orçamentos e meses (ou dias) depois retornam solicitando tudo novamente, como se seus orçamentos fossem verdadeiros buracos negros.

?Quer entender o porquê? AUSÊNCIA DE AUTO RESPONSABILIDADE!

Como já disse certa vez o escritor Charles R. Swindoll:

“Vida é 10% do que acontece com você e 90% de como você reage a tudo isso.”

Mas já reparou que normalmente terceirizamos a nossa responsabilidade e tentamos alterar o que está pouco, ou quase nada, sob nosso controle? Focamos nos 10% e como crianças fazemos birra porque nossos resultados não se alteram, enquanto os outros 90%, onde temos total controle de alterar e mudar o rumo das nossas vidas, dos nossos resultados, ficam esquecidos, jogado às traças no fundo de uma gaveta que quase nunca abrimos: a da auto responsabilidade.


Independente de quem você seja nessa história, o ser humano tende a terceirizar a responsabilidade de suas ações e frustrações. É mais fácil culpar o outro que olharmos no espelho. A verdade é que sonhamos muito, ao mesmo tempo enquanto não temos clareza do que NÓS precisamos fazer para realizar esses sonhos e ao final nos deparamos com a triste realidade do fracasso e da frustração. O que muitos fazem? “A culpa não é minha… sou eu que ganho pouco!”

Sim meu querido leitor, eu ouso dizer que certamente, em algum momento, você já se deparou com esse comportamento em você ou em alguém que você conhece. Terceirizamos a nossa responsabilidade. Atribuímos a outrem tudo que for possível para não nos depararmos com o fato:

?O cara responsável pelos meus sonhos não se planejou: ESSE CARA SOU EU!

Agora imagine um cenário que talvez você conheça. Uma empresa. Diversos funcionários. Pessoas que como você e eu têm sonhos e objetivos na vida, que produzem em troca de dinheiro para realizar suas conquistas, mas que seguem o movimento natural do ser humano: eu não ganho o que preciso para realizar o que quero.

?COMO ESSAS PESSOAS SE SENTEM?

Você acredita que elas serão produtivas? Que ao final do dia, ao saírem pela porta, olharão para trás e dirão: “Tenho orgulho de trabalhar aqui, pois essa empresa me permite realizar meus sonhos e ter qualidade de vida.”? Como será que as pessoas que trabalham na sua empresa se sentem com relação às suas finanças? Uma pessoa com problemas financeiros e que não realiza seus objetivos é feliz? Pessoas infelizes são produtivas?

?QUAL FOI O ÚLTIMO SONHO QUE VOCÊ OU SEU COLABORADOR REALIZOU?

boy wearing gray vest and pink dress shirt holding book
Photo by Ben White / Unsplash

A produtividade da sua empresa e de qualquer outra do planeta passa por essas respostas. A matéria prima fundamental para qualquer processo produtivo, em alguma instância, são pessoas. Pessoas infelizes são insatisfeitas, se comunicam mal, não têm disposição, têm pouco ou nenhum comprometimento com o negócio, em suma: são altamente improdutivas. Por isso a importância de se ter um treinamento financeiro dentro das empresas.

Segunda uma pesquisa realizada pela American Psychological Association em 2012 a principal causa de stress no ambiente de trabalho, verificada em 69% das pessoas, são problemas relacionados à suas finanças. Por sua vez, a consultoria Blue Numbers em 2016, pesquisou 60 empresas e identificou que funcionários com problemas financeiros chegam a perder em média uma hora por dia envolvidos com essas questões. Isso desconsiderando o stress em função destes problemas que derruba por completo a produtividade dos colaboradores. Quer ver?

?Lembre-se da última vez em que você teve algum problema grave na sua vida pessoal 

Como você trabalhou naqueles dias?… se é que trabalhou. Ao contrário, quão produtivo você foi naquele dia em que você se sentia feliz, realizado quando obteve seu primeiro carro ou comprou aquele pacote de viagens dos sonhos?

Pois é, eu me lembro! Sempre que comprava as passagens para viajar e andar de snowboard eu passava todos os dias dos meses que antecederam a viagem num estado de êxtase absoluto. Eu podia sentir o frio da neve, conseguia ouvir o barulho do vento, praticamente via a montanha na minha frente e por consequência me sentia plenamente capaz e apto para entregar o meu melhor onde quer que eu estivesse.

Me lembro certa vez de um colega engenheiro (quando eu ainda trabalhava como tal) que depois de muito esforço comprou um apartamento e trocou de carro no mesmo ano. A obra que ele gerenciava não tinha os melhores resultados havia alguns meses. Mas naquele ano, sua disposição triplicara. A realização dos dois sonhos o transformou, de um colaborador desmotivado em um profissional, absurdamente, comprometido. Me recordo de vê-lo até tarde da noite na obra, sozinho, no escritório com um ânimo sobrenatural.

Neste mesmo ano sua obra obteve o melhor resultado do BRASIL!

Sim! Pessoas motivadas cuidam da sua empresa, ou como disse Richard Branson, CEO Virgin Group:

“Se você cuida dos seus empregados, eles cuidarão do seu negócio”

Essa é uma constante. Pessoas que se sentem cuidadas inevitavelmente desejarão manter aquele cuidado. Quando motivadas se dedicam mais a ideias e tarefas. Pessoas que realizam seus projetos e enxergam a empresa em que estão como um meio para isso se vêm como parte do negócio, pois essa relação se baseia e, principalmente, é PERCEBIDA PELO COLABORADOR como uma relação saudável e não de exploração.

A saída seriam bons salários, aumentos, incríveis benefícios e palestras motivacionais que uma vez passado o frenesi das palavras todos voltam ao mesmo estado letárgico de antes? Talvez. Eu concordo que isso tudo funciona, mas o custo é altíssimo, especialmente quando tratamos de retenção de talentos, pois uma vez passada a euforia do aumento ou da palestra, todos voltam em algum tempo ao mesmo estado anterior pois…

“…os 10% foram alterados, mas o sujeito responsável pelos outros 90%, permanece o mesmo.”

?E qual a saída?

Fomentar na sua empresa a educação financeira, uma cultura de planejamento pessoal, de forma sistêmica (em todos os níveis hierárquicos) e contínua: Treinamentos financeiros. Criar um ambiente de aprendizado onde seus colaboradores saibam gastar o que ganham, saibam se planejar, investir, e principalmente, obter qualidade de vida realizando  sonhos e com gastos sustentáveis. Enfim, atuar com muito menos nos 90% ao invés de gastar rios de dinheiro com os outros 10%.

brown fountain pen on notebook
Photo by David Travis / Unsplash

Agora que você já entendeu a importância de levar a educação financeira para seus colaboradores, vou deixar cinco dicas fundamentais para aumentar a produtividade da sua empresa através do bem estar das pessoas que trabalham pela sua ideia.

1) MONTE UM ORÇAMENTO

O primeiro passo de um bom planejamento é orçar todos os seus gastos e o treinamento financeiro com seus colaboradores deve começar assim. Trata-se de uma estimativa onde cada gasto (e dívida, caso a tenha) são anotados em uma planilha ou tabela e na frente são colocados os respectivos valores estimados. Neste momento não há necessidade de precisão, é na verdade um “chutômetro” mesmo.

O intuito é ter uma visão inicial de cada categoria da sua vida financeira. Quanto você gasta com alimentação, gastos pessoais, filhos, educação, transporte, etc. As vezes é desafiador lembrar de todos os itens de cabeça, por isso disponibilizamos aqui no final desse artigo uma planilha GRATUITA criada pela REAL para que você forneça aos seus colaboradores e eles possam mapear todos os seus gastos.

IMPORTANTE: Antes de instruí-los sobre como fazer, baixe a planilha e faça a sua e da sua família. Assim será mais fácil explicar como cada um deve fazer a sua; ou como se diz na programação neurolinguística: acompanhe, acompanhe, acompanhe mais um pouco e só então comece a conduzir.

2) IDENTIFIQUE PESSOAS COM PROBLEMAS ORÇAMENTÁRIOS

Aqui o objetivo não é caçar endividados e cortá-los do seu quadro, muito pelo contrário, você deve identificá-los para tratar com mais carinho quanto a vales e aumentos. O que cria um endividado, 95% das vezes, não é a falta de dinheiro mas a repetição de um comportamento financeiramente errado alimentado por uma disfunção emocional. SIM!

Na esmagadora maioria das vezes a dívida surge em função de questões emocionais. Os exemplos são inúmeros: pessoas que compram compulsivamente para tapar alguma carência emocional, pais que se endividam comprando presentes para “compensar” a própria ausência com os filhos, pessoas que, para custear uma aparência de sucesso perante familiares, amigos e colegas, adquirem um empréstimo atrás de outro.

Independente do motivo, fato é que, há muitas coisas por trás de um saldo bancário no vermelho e de um cheque especial. E dar aumento para essas pessoas ou fazer um vale, sem tratar o endividado, infelizmente não surtirá efeito por muito tempo. Provavelmente ele retornará alguns meses depois com o mesmo problema. Eu costumo dizer que aumentar a renda de alguém que passa por problemas de dívidas é como tratar a cárie de alguém com analgésico… a dor passa, mas o problema continua ali… crescendo e demandando doses cada vez maiores de analgésico.

Antes de liberar créditos consignados, adiantamentos, dentre outros “analgésicos”, busque compreender o que tem levado a pessoa àquele estado. Caso isso não seja feito, você pode muitas vezes tornar ainda mais crítica a situação do seu colaborador, que terá que lidar com uma restrição considerável da renda dos próximos meses.

Uma conversa nesses casos pode começar com um:

“Paulo, eu entendo a sua necessidade do vale, mas que tal conversarmos um pouco sobre o que está acontecendo com o seu orçamento. Além do vale, o que mais pode ser feito por você e por nós para resolver esse problema que vem se arrastando há meses?”

Provavelmente o Paulo se sentirá acolhido pela empresa e estará disposto a se abrir. Neste momento mostre opções para ele sair das dívidas. Sugiro ler o nosso artigo “Como sair das dívidas em 3 meses”. Resumidamente mostre ao seu colaborador que está endividado a importância de atacar a causa da dívida e não somente os sintomas.

3) FOQUE NA MUDANÇA DE HÁBITOS

Todo o dinheiro que você ganha, associado à forma como você reage com o dinheiro em mãos, isto é, seus gastos, define seus resultados. Para qualquer empresa em qualquer lugar do mundo, despesas menos receitas devem resultar em lucro, mas para pessoas o resultado deve ser outro: Qualidade de Vida.

Você não controla o quanto ganha, mas o como e quanto gasta sim, e seus gastos estão diretamente ligados à suas crenças, comportamentos, valores e hábitos. Ainda que trabalhar crenças e valores pessoais seja desafiador para profissionais não especializados na área, você pode e deve estimular na sua empresa um diálogo aberto sobre os melhores hábitos relacionados ao dinheiro.

Exemplos como separar uma parcela todos os meses para gastos eventuais, não contrair dívidas para custeio de itens recorrentes como roupas e viagens, definir um teto para os presentes que você dá ao longo do ano, anotar seus gastos, investir todos os meses para realizar um sonho específico, são fundamentais para uma vida financeira saudável.

4) DESMISTIFIQUE O PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Muitas pessoas (muitas mesmo!) acreditam que planejamento financeiro pessoal é coisa para quem tem muito dinheiro e este é um tremendo equívoco. Pouco ou muito é fundamental saber administrar o que você ganha e esteja certo de que problemas financeiros podem ocorrer em qualquer nível hierárquico de sua empresa.

Então lembre-se que você, enquanto gestor, pode e deve orientar as pessoas sobre meios de se adquirir educação financeira. Este trabalho beneficia não só o colaborador ou a empresa, mas a família do funcionário e toda a comunidade na qual todos estamos inseridos. Por isso a REAL trata como um dever vital levar essas informações e de forma acessível, para o maior número de pessoas possível.

Trate a educação financeira como uma responsabilidade social da sua empresa! Procure um programa estruturado de planejamento financeiro pessoal que leve o treinamento financeiro para dentro do seu negócio, algo que acompanhe seus colaboradores por muito mais tempo que uma palestra ou final de semana. Algo que transforme os resultados das pessoas que fazem os resultados da sua empresa. Quando um funcionário finalmente sair das dívidas ou realizar seu primeiro sonho através desse trabalho, com toda certeza, você terá um profissional motivado e comprometido com os resultados do seu negócio. Pessoas felizes são mais produtivas.

5)  ESTIMULE INVESTIMENTOS DOS SEUS COLABORADORES

Todos nós buscamos realizar sonhos, temos metas e objetivos pessoais que envolvem dinheiro e só existem duas únicas formas de realizá-los: Pagando para alguém ou recebendo por isso. Calma! Eu vou explicar.

Quando não possuímos toda a quantia necessária para, por exemplo, trocar de carro, nós financiamos, isto é, tomamos uma quantia emprestada e pagamos juros por isso. Por outro lado, quando fazemos investimentos todos os meses para essa finalidade, ao longo do período, recebemos juros para realizar nosso sonho! Parece inacreditável, mas é exatamente isso que acontece.

Não vou sequer perguntar qual você prefere. Mas o fato é que as pessoas não se atentam para isso e sempre que querem realizar um sonho que não cabe no seu orçamento buscam alterar a renda. Muito em breve, começam os pedidos de aumento ou empréstimos na própria empresa.

Se você quer que as pessoas que trabalham na sua empresa se sintam felizes e realizadas, busque formas de conscientizar da importância de se investir e profissionais para orientá-las sobre os investimentos corretos.

DICA BÔNUS: ENVOLVA A FAMÍLIA

Essa pode parecer boba, mas talvez essa seja uma das mais importantes. Conhece a história do “quando um não quer dois não brigam”, pois é, “quando um não quer dois não planejam”. Por isso, envolver os(as) cônjuges dos seus colaboradores é fundamental para que o planejamento financeiro seja eficaz, pois a comunicação se alinha dentro de casa e a família como um todo passa a remar numa mesma direção. Assim, será natural que sua empresa seja vista pelos seus funcionários, clientes e comunidade, como uma empresa com responsabilidade social e um ambiente onde as pessoas trabalham felizes, pois o seu negócio visa proporcionar qualidade de vida para os funcionários e famílias que acreditam na sua ideia. 😉

ENTENDEU?

O resumo da ópera é simples: Se você cuida dos seus funcionários eles cuidam do seu negócio. E qual a melhor forma de cuidar das pessoas que trabalham na sua empresa, senão fomentando a qualidade de vida delas através de uma vida planejada? Isso com toda certeza irá trazer ao menos metade (senão todos) destes 10 benefícios.

?1) Aumento de produtividade;

?2) Redução da pressão por melhores salários;

?3) Diminuir o endividamento dos seus colaboradores;

?4) Redução de pedidos de vales e outros adiantamentos;

?5) Redução do turnover;

?6) Aumento do comprometimento dos seus funcionários;

?7) Redução no número de fraudes internas;

?8) Redução drástica do stress provocado por problemas financeiros;

?9) Maior engajamento das pessoas com os resultados da empresa;

️?10) Pessoas mais felizes e que têm ORGULHO de trabalhar pelo seu sonho, afinal você promove os sonhos delas. 😉

Isso tudo através de algo muito mais barato e simples, que aumentos e benefícios financeiros: PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL.

#boraREALizar

Escrever um comentário